Constelações

O que são as Constelações?

Desenvolvida na década de 1980 pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, a constelação é uma abordagem que favorece a solução de conflitos, sejam pessoais, de relacionamentos ou de negócios, através de um novo olhar para as dinâmicas invisíveis.
A constelação inicia quando o cliente apresenta um tema de sua vida que gostaria de olhar e a partir de então escolhe, entre os participantes presentes, aqueles que irão representar o seu sistema, podendo este ser familiar ou empresarial. Sem conhecer os personagens e a história do sistema que estão constelando, os participantes experimentam atitudes e emoções das pessoas que representam, o que é possível pelo fenômeno que Hellinger chama de o "campo das forças".
Estudado por alguns cientistas, o campo envolve sistemas vivos e, no que se refere às constelações, é o fenômeno que favorece identificar as situações ocultas de um sistema. A medida em que os representantes ocupam lugares e se movimentam, surge a compreensão da dinâmica que sustenta os problemas e, assim, as soluções tornam-se visíveis.

As Constelações Familiares e Sistêmicas Integrativas são a marca registrada do trabalho de Tereza Brandão, que consiste em empoderar o ser em todos os níveis em direção ao bem-viver. Os processos de transformação do indivíduo ocorrem em diferentes dimensões simultaneamente, como dentro do próprio ser, do sistema, das ressonâncias e dos estados de consciência. Entre as atividades das Constelações Integrativas, o Núcleo de Psicologia oferece encontros semanais intitulados “Olhar com Novo Olhar”, aberto a todos que queriam trabalhar questões pessoais, familiares, de saúde ou negócios, além do processo formativo em constelações, com módulos de formação em quatro semestres.

As constelações do Núcleo de Psicologia Clínica podem se desdobrar em três diferentes níveis, seja como terapia breve, como processo terapêutico ou como processo formativo. Veja a seguir a diferença entre as abordagens:

Constelação como terapia breve

Por terapia breve podemos entender que a dinâmica da constelação permite ir rapidamente até a questão chave para compreender uma determinada situação da vida do paciente. O foco aqui é agilidade na resposta para um determinado problema, que tem uma repercussão não somente momentânea, mas vai se desenrolando ao longo do tempo. O ponto crucial da questão surge neste trabalho de terapia breve, porém, ao passar do tempo, no seu dia a dia, o cliente vai dimensionando a compreensão profunda sobre o tema levantado.

Os atendimentos podem ser em grupo ou individual, o que fica a critério do paciente. Nas sessões individuais o cliente pode olhar mais profunda e detalhadamente para seus sentimentos e possibilidades. Em qualquer um dos casos, ele traz um tema para analisar ou alguma questão para aprofundar, para tanto, tem de estar disposto a olhar o que surgir em sua constelação e aberto a levar as novas percepções e descobertas consigo. Um mundo novo, portanto, se abre.

Constelação como processo terapêutico

Quando se fala em processo terapêutico, significa que o paciente tem a oportunidade de se abrir para um conhecimento profundo sobre si, sobre a vida como um todo. Dentro da abordagem terapêutica, surge o processo de autoconhecimento, de autoconsciência e de expansão da consciência, que vai além do ego. Há uma conectividade com toda a v ida, sendo que o paciente desenvolve a sua capacidade de sintonia e de estabelecer melhores processo de sincronização.

Constelação como processo formativo

O Núcleo de Psicologia oferece formação em Constelação. O curso é dividido em módulos, seminários e workshops, sendo que o aluno participa de atividades teóricas e práticas. A partir do processo formativo, ele passa a utilizar esse conhecimento para aplicar na vida diária, nas suas atividades e trabalho, pois tem uma visão de consciência ecológica.  A formação permite ao aluno compreender e a utilizar as ordens do amor, as ordens da ajuda e os movimentos da alma. Aqui a pessoa tem a capacidade de aplicar as constelações e atentamente ir observando essa epistemologia.

Por terapia breve podemos entender que a dinâmica da constelação permite ir rapidamente até a questão chave para compreender uma determinada situação da vida do paciente. O foco aqui é agilidade na resposta para um determinado problema, que tem uma repercussão não somente momentânea, mas vai se desenrolando ao longo do tempo. O ponto crucial da questão surge neste trabalho de terapia breve, porém, ao passar do tempo, no seu dia a dia, o cliente vai dimensionando a compreensão profunda sobre o tema levantado.

Os atendimentos podem ser em grupo ou individual, o que fica a critério do paciente. Nas sessões individuais o cliente pode olhar mais profunda e detalhadamente para seus sentimentos e possibilidades. Em qualquer um dos casos, ele traz um tema para analisar ou alguma questão para aprofundar, para tanto, tem de estar disposto a olhar o que surgir em sua constelação e aberto a levar as novas percepções e descobertas consigo. Um mundo novo, portanto, se abre.

Anton Hellinger nasceu na Alemanha, em 1925, estudou Filosofia, Teologia e Pedagogia. Membro de uma ordem de missionários católicos, era chamado de Suitbert, que originou o seu atual nome Bert. Trabalhou 16 anos com os Zulus, na África, fez formação em gestalt, terapia primal, análise transacional, hipnose terapêutica, psicanálise, entre outras terapias e desenvolveu a sua própria abordagem de Constelaçao Familiar.

Para ele, um vínculo de amor rompido ou a exclusão de indivíduos em situações ou gerações anteriores podem ser a causa de sofrimentos dos membros de um grupo no presente. Contudo, Hellinger diz que há três ordens do amor que precisam ser respeitadas: o equilíbrio entre o dar e receber, a hierarquia e o vínculo. O desrespeito a qualquer uma delas cria emaranhamentos no sistema de relações de um grupo, o que pode trazer consequências futuras.

Bert Hellinger, que esteve pela primeira vez no Brasil em 1999, tem 84 livros publicados e um trabalho reconhecido no mundo inteiro.